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Driv3r de PC

¤ Nome: Driv3r ¤ Preço Médio: R$ 79.90
¤ Produtor: Reflections Interactive
¤ Distribuidor: Atari Brasil / Atari
¤ Sistema Requerido pelo Fabricante: P4 ou Athlon XP 1.5 GHz, 256 Mb RAM, Win 98/ME/2000/XP, 5,5 Gb de espaço no HD, placa de vídeo 3D c/ 64 Mb compatível c/ HT&L, CD-ROM 4X.
¤ Sistema Sugerido pela GamesBrasil: P4 ou Athlon XP 2.4+, 512 Mb RAM, placa de vídeo com 128 MB (Radeon 9600 PRO ou GeForce FX5700 Ultra), CD-ROM 40x.
¤ Jogos Parecidos: Série Driver, Série GTA.
¤ Estilo: Ação / Corrida

Introdução:
Driver foi para a "história gameística" um título de expressividade que, embora não tenha revolucionado ou trazido algo realmente inédito para o mundo dos jogos, deixou no passado uma interessante jogabilidade que viria a ser imitada anos depois. Seguindo um estilo hoje batido pelo falta de originalidade - a do comportamento incorreto perante a lei - o jogo da Reflections naquela época agradava por seu excelente controle de carros, dando uma real sensação de estar dirigindo um veículo com a sensibilidade de um volante verídico. E sob o domínio de máquinas envenenadas, era sua missão se infiltrar numa poderosa gangue de malfeitores, passar por cima da lei e civis inocentes, e tudo isso para convencer e prender este mesmo grupo em prol da polícia. Este paradoxo de estar e não estar do lado do bem ao mesmo tempo foi tão bem aceito pelos jogadores, que o mesmo enredo fora usado em títulos futuros por outras produtoras, forçando a própria Reflections a reciclar sua idéia.
Contudo, a empresa não demonstrou muito empenho ao querer trazer um de seus maiores sucessos de volta, e Driver 3 (ou Driv3r) veio ao mercado com uma história pra lá de saciada. A trama: investigar um fenomenal roubo de 40 dos carros mais caros do mundo, traficado por uma terrível gangue de ladrões. Adivinhe quem deverá se infiltrar dentro deste grupo? Deixando um tanto quanto óbvia a resposta para o leitor, a terceira edição de Driver finalmente chega para o PC, quase um ano depois dos lançamentos no console, que diga-se passagem, foi um fiasco.


Jogabilidade:
Observando as evidências com GTA, Mafia, True Crime e provenientes, Driv3r segue a mesma tática que estes títulos adotaram, não demonstrando muita personalidade em seu formato. Os fatigantes cinco CDs podem chegar a impressionar com relação ao que este game poderia prometer, mas será nos dez primeiros minutos que a decepção virá à tona. A história tem início num vídeo de qualidade discutível em CG, porém consegue despertar um certo interesse no jogador, afinal, a introdução já pula para a cena final do jogo. A excelente legenda em português auxilia os que não estão acostumados com a língua inglesa, presente já nos diálogos do enredo. A história começa mesmo seis meses antes, em Miami, quando a intriga tem início com a descoberta dos tráficos de carro, encabeçada por um grupo infame de assassinos. Caberá a seu protagonista, o mega-cop Tanner, de nervos frios e mau caráter por excelência (como todo herói deve ser), se infiltrar na gangue para ajudá-los com serviços sujos e com toda a lambança dos veículos, para então entregá-los para a polícia. Original, não?
Os primeiros passos com nosso mega-cop revela semelhanças com as produções mencionadas no primeiro parágrafo deste quesito, sendo impossível negar que, tudo o que foi criado aqui, seja mera coincidência. Driv3r tem suas enormes cidades (são três no total, cada qual com suas particularidades), edificadas por prédios, residências, avenidas, comércio, pontes, rios, parques e tudo o que qualquer comunidade precisa. Veículos e civis também completam o cenário, entretanto nada realmente surpreende muito o jogador, que já pôde conferir um feito desses anos atrás, e de movimentação ainda mais convincente. A exemplo dos demais títulos, você pode caminhar livremente por onde entende, furtar carros sem a menor preocupação (desconsiderando o fato que muitos motoristas carregam consigo uma arma, algo hiper normal na vida cotidiana), sair andando com uma uzi pela rua amedrontando civis e fugir da polícia, que com o tempo esquecerá de sua criminalidade, e completar missões que exige desafiar a lei, cumprindo ordens bandidas quando preciso, ou acatar objetivos policiais quando necessário.
Exceto pela boa jogabilidade dos veículos (carro, moto e lancha) - que, diga-se de passagem, é difícil de controlá-los em alta velocidade - o que sobrou da movimentação é um verdadeiro lixo. Caminhar a pé pelas cidades pode ser um pesadelo, uma vez que a visão da câmera não se concilia com a ação desejada, culpada pela hipersensibilidade do mouse e pela imprecisão da mira. Os movimentos toscos e a falta de destrezas de Tanner não empolgam e seus pulos ou rolamentos mecânicos são limitados e malfeitos. Os tiroteios também não entusiasmam, expondo inimigos nada inteligentes e ineficazes, que se resumem a atirar ou morrer. Uma mira ainda lhe ajuda a "caçar" o inimigo, tornando-se vermelha quando ele está no alvo, e poucos disparos, não importa de onde e de qual distância, é o bastante para o oponente ir ao chão sem dificuldades. Medkits são comuns em meio às missões, o que nos faz concluir que batalhas com armas não irão surpreender o jogador.
No modo história (existe um modo passeio, apenas para contemplar o conteúdo do game sem compromissos), os capítulos vêm divididos em vídeos e podem ser gravados apenas a cada objetivo concluído. A toda hora que você quiser recarregar um jogo salvo, poderá ver uma espécie de resumo do que aconteceu nos momentos anteriores, e como cada "momento" retrata as missões passadas, é possível se recordar de algumas tramas vividas, numa espécie de um pequeno trailer, muito bem editada pela Reflections. Porém para que tudo isso pudesse acontecer, a escolha do jogador fica restrita a apenas solucionar os problemas numa determinada seqüência, não restando alternativas na hora de eleger os objetivos. A falta de uma ação realmente inteligente muitas vezes permite a você perseguir um carro mafioso e simplesmente ultrapassá-lo (!), subtendendo-se que quem persegue deve estar sempre atrás. Missões como essas, siga o veículo e depois troque tiros com seu dono é extremamente banal neste game, que só não poderia ficar pior se não fosses os inúmeros bugs. Esta primeira amostra demonstra nosso mega-cop preso para o resto de sua vida entre o volante de uma balsa; esta segunda um excêntrico francês resolve subir pelas paredes com o carro para encontrar um caminho mais curto. Loucuras como essa é um dos poucos motivos que o jogo realmente provoca gargalhadas, já que não há muito que rir com ele. Para enfeitar um pouco, existe o modo diretor, cuja consistência está em poder recorrer à suas ações realizadas dentro das missões, revê-las e poder editá-las numa espécie de filminho. A idéia é proveitosa, mas a movimentação falha e mecânica estraga toda a emoção da película produzida.


Áudio:
Virtude em jogos deste porte, o bom e rico áudio é sempre um dos pontos fortes para que outros games do gênero brilhassem em suas caixinhas de som. Driv3r seguiu o mesmo ritmo pela Reflections, que contratou uma série de bandas - ainda que não tão conhecidas assim - mas ditou uma excelente trilha sonora, de ótimas batidas e canções apropriadas para qualquer tipo de circunstância. A vasta dublagem também agrada, porém justamente quem deveria apresentar as melhores entonações - nosso protagonista e o narrador - não poderia ter sido escolhido vozes piores. A nada carismática e fria dublagem de Tanner é tão apática, que a modesta incorporação do personagem não permite associar sua voz com a personalidade.


MultiPlayer:
Sem suporte ao modo multiplayer.

Gráficos:
Se poucas palavras pudessem resumir o visual de Driv3r - e poupar o leitor, que já não deve estar lá muito animado com esta review -, uma boa definição seria "quilômetros de concreto virtual", e nada mais. Isto porque, afora as dezenas de vias, ruas e estradas que levam e trazem os veículos destas três cidades, o jogo parece não dar muita importância para seus detalhes. É visível a diferença entre as três cidades Miami, Nice e Istambul, considerando desde asfalto, veículos, vestuário dos civis e construções, entretanto cada parte que compõem estes cenários, como estabelecimentos comerciais, árvores, e faróis parecem terem sido esquecidas. Não julgando que cada cidade tenha evitado as minúcias - o que de fato elas não são tão presentes ou tão bem feitas como em outros títulos - mas um sistema de Draw Distance (até onde o sistema pode carregar sua construção) escasso não admite exibir as luzes de um poste, por exemplo, a 10 metros de distância.
O forte dos gráficos está num efeito de luz competente, que consegue transmitir o forte calor do sol na lataria dos veículos, ou proporcionar um ótimo pôr-do-sol nos fins de tarde. Mas sem vigor algum estão os personagens, cuja movimentação mal executada, adicionada aos inúmeros bugs, resultaram numa ação mecânica e totalmente sem sal. As sombras não impressionam e o que resta ao jogador, é admirar os quilômetros de águas marinhas que, ao menos, exubera qualidade na sua realização.


Conclusão:
Jogo muito bom,pra quem gosta de aventura,ação,corrida,armas e outras coisas.MUITO BOM !